Notícias do teu amor
Não há poema que rime
Não há poema que rime
Saudade, com dor violenta
Quando uma paixão naufraga
Quando uma paixão naufraga
No infortúnio da dor
O sonho não se redime
O sonho não se redime
Não se vê, nem se aguenta
Não há cidades desertas
Não há cidades desertas
Na alma do meu país
Não há ruas percorridas
Não há ruas percorridas
Na alma duma cidade
Também não há horas certas
Também não há horas certas
Para o mundo ser feliz
Nem há horas prometidas
Nem há horas prometidas
No relógio da saudade
Tudo é ciúme
Tudo é cinzento vazio
Tudo tem força dum vento
Que nada de bom nos traz
Tudo é queixume
Tudo é leito dum rio
Onde a água do lamento
São lágrimas que me dás
Tudo é ciúme
Tudo é cinzento vazio
Tudo tem força dum vento
Que nada de bom nos traz
Tudo é queixume
Tudo é leito dum rio
Onde a água do lamento
São lágrimas que me dás