Poemas metrificados ( na sua maioria ) para Fado.

Madrugadas

Na madrugada da vida
Sou imagem repartida
Pelos momentos dispersos;
Na madrugada do sonho
E nos sonhos que transponho
Sou a alma dos meus versos

Na madrugada do mundo
Sou poeta moribundo 
Sou corpo desencontrado
Na madrugada do amor
Sou corpo, em sonho maior 
Sonhando amor compensado

Na madrugada da paz
Sou muitas vezes capaz 
De cantar minha saudade
Na madrugada do tempo
Sou força de pensamento 
Sou marca de felicidade