Aleixo, cauteleiro e bom poeta
Nascido no Algarve do passado
Viveu com sua alma sempre aberta
Sofrendo a dôr dum peito acorrentado
Embora humilde e pobre, conseguiu
Defender o valor da igualdade
Nos versos geniais que construiu
Rimou voz de razão, com lealdade
Aleixo, foi o pai dum fado novo
Um fado, que gerou p´ra todos nós
A sua voz, é voz do nosso povo
E o povo quando sofre tem mais voz
Na vida, foi exemplo de coragem
A obra que deixou faz-nos pensar
Aqui fica esta simples homenagem
Ao rei da poesia popular