O meu primeiro amor mora comigo
Guardei-o na gaveta da memória
Por ser especial, ficou amigo
Por ser intemporal, virou história
Embora não o veja a toda a hora
O meu primeiro amor não me deixou
Distante que ele esteja, ainda mora
No ninho que a paixão edificou
A vida vai passando, irreverente
Levando a mocidade pela mão
No sonho, no amor e na paixão
Há traços que nos marcam ternamente
São traços dum passado encantador
São vidas que nos marcam p’la verdade
Nas folhas do meu livro de saudade
Marquei a letras de oiro o meu amor